Conheça os 5 prédios em madeira mais altos do mundo



A maioria dos arranha-céus são construídos em concreto ou aço. Mas será que a madeira, material orgânico e heterogêneo, teria capacidade para construção de um prédio? Sim, isso porque existem subprodutos da madeira (futuramente falarei mais sobre no blog) com controle tecnológico  para essa utilização, é o caso da Glued Laminated timber - Madeira Laminada Colada (MLC) e o Cross Laminated Timber (CLT) – Madeira Laminada Cruzada, que são materiais leves, com muita resistência e com a grande vantagem de reduzir toneladas de CO da atmosfera. Segue uma lista com os cinco mais altos edifícios construídos em madeira atualmente:

5º) Forté Melbourne, Austrália
        O primeiro prédio em madeira da Austrália conta com 10 andares e 33 metros de altura, foi projetado e construído pela LendLease, onde seu tempo de montagem foi de 11 meses, finalizado em 2012.








4º) The Cube, Londres – Reino Unido
        O prédio residencial de 10 andares e 33 metros de altura está localizado em Londres, possui estrutura hibrida em aço e madeira e foi projetado pelos arquitetos britânicos Hawkins/Brown, o prédio foi finalizado em 2015 e conta com uma área construída de 6750m².






3º) Dalston Lane, Londres – Reino Unido
        Localizado a uma curta distância do prédio The Cube no leste de Londres, possui 10 andares e 33 metros de altura. Projetado pelo arquiteto britânico Waugh Thistleton, o prédio residencial de madeira laminada cruzada possui 121 unidades, não é o mais alto prédio em madeira, mas a maior construção de um edifício em CLT até hoje. O empreendimento é feito inteiramente de CLT, desde as paredes externas, até os pisos e escadas. Pesa um quinto de um edifício de concreto de seu tamanho equivalente e durante a construção, o número de entregas no local foi reduzido em 80%.





2º) The tree, Bergen - Noruega
        Localizado em Bergen na Noruega o aranha-céu em madeira com 49 metros de altura, distribuídos em 14 andares. Possui pilares em MLC, piso e paredes em CLT. A construtora The Bergen e Omegn Building Society, acredita que o uso da construção de madeira ajudou a evitar a emissão de mais de 21.000m³ de dióxido de carbono.
A ideia de construir o edifício foi originalmente sugerida pelo arquiteto Geir Brekke de Lund & Partnere em 2005, quando o local estava sendo zoneado. O projeto foi posteriormente desenvolvido pela BOB com contribuições significativas de Rune B. Abrahamsen da SwecoAS, que projetou a estrutura de suporte de carga e o uso de módulos em colaboração com a Artec Prosjekt Team. Além disso, a Trefokus AS, o Instituto Norueguês de Tecnologia da Madeira e a NTNU prestaram consultoria especializada sobre o desenvolvimento do projeto, com apoio adicional também da Innovation Norway.





1º) Tall Wood residence, Vancouver - Canada
        O maior arranha-céu de madeira foi finalizado em 2017, possui 18 andares, 53 metros de altura e pode abrigar até 400 alunos da University of British Columbia em Vancouver. Possui uma base em concreto, pilares e vigas em MLC e paredes e piso em CLT.
Projetado pelo escritório canadense Acton Ostry Architects, o projeto surgiu de uma série de empresas e consultores, incluindo a Architekten Hermann Kaufmann, da Fast + Epp, da Áustria, e a GHL Consultants Ltd., juntamente com a Structurlam.







Referências:
TIMBERDESIGNANDTECHNOLOGY. TREET: THE TALLEST TIMBER-FRAMED BUILDING IN THE WORLD. Disponível em: <http://www.timberdesignandtechnology.com/treet-the-tallest-timber-framed-building-in-the-world/>. Acesso em: 12 jun. 2018.
HASAN, Zoya Gul. Maior arranha-céu de madeira do mundo é concluído em Vancouver. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/879671/maior-arranha-ceu-de-madeira-do-mundo-e-concluido-em-vancouver>. Acesso em: 12 jun. 2018.
PEDROTTI, Gabriel. The Cube / Hawkins\Brown. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/784367/the-cube-hawkins-brown>. Acesso em: 12 jun. 2018.
WORKS, Dalston. THE WORLD'S LARGEST CLT BUILDING. Disponível em: <http://waughthistleton.com/dalston-works/>. Acesso em: 12 jun. 2018.

Comentários

  1. Muito bom saber de empreendimentos assim, que além de representar um enorme avanço na tecnologia da construção e a quebra do monopólio da cultura do concreto e aço, preserva o nosso meio ambiente.

    ResponderExcluir

Postar um comentário